Também conhecida como síndrome da dor patelofemoral, condropatia, estresse femoropatelar ou disfunção patelofemoral, a condromalácia patelar é uma patologia frequente dos pacientes que procuram o método Pilates na reabilitação.

Estima-se que seja comum em 13% da população, diagnosticado por meio de exame de ressonância magnética e/ou testes ortopédicos,  nas clínicas de ortopedia correspondem a 25% dos atendimentos.

A condromalácia é uma alteração na cartilagem da patela com perda de colágeno tipo II e de matriz extracelular, classificada em quatro graus, sendo que no último estágio da doença ocorre a exposição do osso patelar com aumento da dor na região do joelho, acometendo principalmente mulheres, e frequentemente esportistas (corredores, tenistas, etc) que não realizam trabalho de fortalecimento muscular adequado.

Os sintomas vão desde a dor na região anterior do joelho (quando muito tempo sentado), crepitação e sensação de falseio ao subir e descer escadas.

 

O Pilates é considerado um tratamento conservador com efetividade de 80%, com diminuição da dor a partir do segundo mês de prática. Os exercícios além de alongar e fortalecer músculos estabilizadores do joelho, atuam no reequilíbrio pélvico, diminuindo a descarga de peso sobre a patela.

Todavia, o professor de Pilates deve ter um conhecimento sólido de anatomia e biomecânica do joelho, a fim de evitar posturas incorretas da pelve, joelho e tornozelo durante os movimentos do Pilates,  além de orientar o aluno nas atividades diárias corretamente.

 

Durante as aulas de Pilates é importante fortalecer não apenas o quadríceps com ênfase no vasto medial oblíquo, mas os músculos abdutores e rotadores externos do quadril, assim como os músculos estabilizadores profundos do tronco (conhecidos no Pilates como powerhouse) e a amplitude dos movimentos deve ser livre de dor.

No tratamento da condromalácia patelar, o mais importante é buscar um profissional habilitado em reabilitação.

Viva sem dor nas suas atividades diárias. Venha nos conhecer e melhore sua qualidade de vida! Seu corpo agradece!

Por Ms. Érika Batista.